quarta-feira, 29 de maio de 2013

Especial Robalos (Snook) - Parte 12

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES



O robalo é um peixe que muda seu comportamento com muita facilidade. Algumas alterações ambientais podem interferir consideravelmente no seu comportamento como: ventos, movimento das marés, temperatura, transparência da água, materiais em suspensão, pressão atmosférica, chuva, luminosidade, etc.


Com a temperatura da água superior a 21 graus centígrados torna-se ativo na superfície. Abaixo desta até aproximadamente 15 graus CC, pode ser encontrado à meia água e fundo. Temperatura inferiores a 10 graus CC geralmente é imprópria para o robalo.

A pressão atmosférica é fundamental para a sua pesca, onde o ideal vai entre 1015mb e 1017mb.

Traíra / Wolf-Fish ( Hoplias malabaricus) - Parte 26

As iscas Naturais:

Na impossibilidade de usar as iscas artificiais de meia-água (principalmente pelo excesso de vegetação, ou quando não escurece, por ser lua cheia ou pela nebulosidade, ou por estar muito frio para usarmos as artificiais e até por dificuldades em conseguir trabalhar o lugar mais promissor “de fora dele”, ou por falta de domínio das artificiais...), devemos usar todo tipo de isca viva, se quisermos correr o risco de pegar uma traíra que “faça vista”.

A melhor isca é o lambari vivo (ou outros peixinhos), mas é difícil obtê-lo em quantidade no anzol, principalmente se estiver fazendo frio... Para capturá-lo, olhar o tópico aqui no Blog sobre Lambari. Onde eu pesco, os sarapós (tuviras) ficam animados quando as traíras não estão (e vice-versa), e ficam roubando as iscas (por isso a quantidade de lambaris não deve diminuir, mesmo sendo inverno). Já ao entardecer, com temperaturas mais altas, tanto a mosquitada quanto os lambaris estarão mais ativos, sendo pegos em maior quantidade.

O conhecimento do local é muito útil nesta decisão, veja com quem está acostumado a pescar no local se não conhecê-lo bem.

Parece-me não fazer muita diferença se os colocarmos naqueles aquários portáteis ou num balde (grande para que maior área de ar e água se ponham em contato). Ficarão vivos por mais tempo, se pescados na vara, ou em covos.

Excelente opção é a armadilha feita com garrafas plásticas de 2 litros – PET’s. Observe que a boca da garrafa deve ser cortada no talo, embora seja necessário uma boa quantidade desta armadilha, para que se capture lambaris em quantidade suficiente para a noite (uns 15 mais ou menos). A boca do PET é cortada, assim como o corpo da garrafa que é invertido e inserido no resto da garrafa. Esta armadilha foi originalmente concebida por índios que faziam um cesto e tampavam sua boca com palha virada para dentro. Recomendo usar esta armadilha, assim como qualquer tentativa de capturar iscas, bem na beiradinha; pois os peixinhos parecem se concentrar na beirada

Se você tiver um puçá bem grande, tem um jeito muito interessante de capturar os lambaris! Afunde o puçá com uma pedra dentro para que ele fique “aberto, armado” o tempo todo. Coloque, ou melhor; cole, imprima nesta pedra uma bala do tipo puxa-puxa (a bala da marca “Frutitella” é a melhor para isso). Os lambaris irão entrar no puçá e vão ficar por lá até que esta bala acabe (pode não demorar muito...).

Como os lambarís podem “ter dificuldade” em achar a boca do puçá, uma forma de otimizar esta armadilha é usar uma vara de lambari com isca, jogar esta isca na água e, lentamente, ir conduzindo estes lambaris que rodeiam a isca até a boca do puçá. Aí, retire a isca da água e veja os lambaris afundando e entrando no puçá!

Esta é a minha forma favorita de capturar iscas vivas, pois se captura iscas de tamanho mínimo! É só usar um anzol robaleiro bem fininho, com um pequeno peso junto ao anzol para limitar a possibilidade da isca se esconder ou enroscar. Recomendo mesmo!!!

OBS: Confesso que me diverti nessa Moacyr Sacramento , hashuashuas.

O sabikí, um “varal” de pequeninos anzóis ornados com asinhas, invenção de japoneses, funciona muito bem. Para funcionar, recomendo adicionar pedacinhos de minhoca a cada anzol (o cheiro atrairá os lambaris), ou dar toquinhos para que as iscas se mantenham em movimento e pareçam vivas.

Opção de isca viva, superada pelo lambari ou outros peixinhos, são pequenas rãs, embora não funcione bem no meio da vegetação (ou o bicho se afoga, ou se esconde), ao contrário do lambari. Para iscar é só passar o anzol nas suas costas e deixar sair na barriga (quanto mais no meio do bicho, melhor), mas você deve ajudar o anzol a sair da barriga usando a unha ou algo mais apropriado para apertar a pele da barriga contra a ponta do anzol para não machucar muito o bichinho (toda isca viva deve ser tratada com carinho para que continuem vivas por mais tempo). Introduza cuidadosamente o anzol para não ferir os órgãos internos. Quanto menor for a rã, melhor isca será. Se você tiver uma perereca (que tem ventosas nas pontas dos dedos), você deve cortar as pontas dos dedos ou ela sairá da água quando agarrar o que quer que esteja por perto. Eu achava que um sapo daria dor de barriga, não funcionando; mas eu fui orientado por pescadores que sapo funciona também. Sua captura é complicada, usando-se lanterna para ver o brilho de seus olhos para localizá-lo, ou em poços onde caem e ficam presos sendo pegos com um puçá com o cabo alongado por um bambu.

Outra opção de isca viva é o “lacrau”, uma espécie de centopéia (um par de patas por segmento, e cabeça parecida com formiga), muito usado para pescar piau. Sua mordida não é dolorida, nem perigosa (não confundir com a lacraia que possui duas forquilhas com um ferrão venenoso em cada). Sua colocação no anzol é pelo dorso, na união da cabeça com o primeiro anel que serve de fixação para o “lacrau”, com resto do corpo se procede como se fosse uma minhoca, o anzol deve seguir o meio do corpo, sem se exteriorizar.

Um macete: A ponta do anzol deve ser alojada em uma das duas “anteninhas” que se encontram na extremidade posterior do corpo, dando maior estabilidade à isca.


Só tem três ponderações quanto a seu uso:

1. Ele é encontrado em meio a pedras úmidas próximas à água de algum rio,

2. Traíras grandes o podem desprezar,

3. Sua cor preta pode dificultar sua visualização pelo peixe, diminuindo sua eficiência à noite.

Uma boa idéia seria usar aquelas iscas de luz química, mas não sei por que não obtive nem um ataque quando tentei, deve espantar ou ofuscar as ariscas e temperamentais traíras.


Também podem ser usadas outras iscas como o minhocaçu, fígado e banha de galinha, coração, rins, bolo de minhocas... Mas sua eficiência será menor! As traíras pequenas (ou melhor, os peixinhos de aquário) aceitam melhor estas iscas alternativas. Se quisermos pegar as grandes devemos nos esforçar para que o cardápio seja o mais apetitoso possível. Sem dúvida a melhor isca natural é o lambari vivo.

Previsão do Tempo

Começaremos por Curitiba:

Quinta-Feira, 30/05
Nascer do sol:06h55Pôr do sol:17h35
  • Manhã
  • Tarde
  • Noite
  • Max 20ºMin 13º
  • 0mm
    0%
  • W
    14km/h
  • 92%31%






Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite com muitas nuvens.

Sexta-Feira, 31/05
Nascer do sol:06h55Pôr do sol:17h35
  • Manhã
  • Tarde
  • Noite
  • Max 16ºMin 
  • 0mm
    0%
  • NE
    6km/h
  • 92%55%






Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite com muitas nuvens.

Sábado, 01/06
Nascer do sol:06h55Pôr do sol:17h34
  • Manhã
  • Tarde
  • Noite
  • Max 24ºMin 12º
  • 2mm
    80%
  • NNW
    11km/h
  • 94%62%






Sol com muitas nuvens. Pancadas de chuva à tarde e à noite.

Domingo, 02/06
Nascer do sol:06h56Pôr do sol:17h34
  • Manhã
  • Tarde
  • Noite
  • Max 18ºMin 13º
  • 30mm
    90%
  • NW
    11km/h
  • 98%59%






Chuvoso durante o dia e a noite

Agora em Guaratuba:

Quarta-Feira, 29/05
Nascer do sol:06h52Pôr do sol:17h31
  • Manhã
  • Tarde
  • Noite
  • Max 26ºMin 18º
  • 5mm
    80%
  • NNW
    8km/h
  • 82%56%







Sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite.

Quinta-Feira, 30/05
Nascer do sol:06h53Pôr do sol:17h31
  • Manhã
  • Tarde
  • Noite
  • Max 25ºMin 16º
  • 0mm
    0%
  • SW
    10km/h
  • 80%29%






Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite com muitas nuvens.

Sexta-Feira, 31/05
Nascer do sol:06h53Pôr do sol:17h31
  • Manhã
  • Tarde
  • Noite
  • Max 19ºMin 11º
  • 0mm
    0%
  • WSW
    6km/h
  • 87%53%






Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite com muitas nuvens.

Sábado, 01/06
Nascer do sol:06h54Pôr do sol:17h31
  • Manhã
  • Tarde
  • Noite
  • Max 27ºMin 15º
  • 2mm
    80%
  • NNE
    10km/h
  • 93%60%






Sol com algumas nuvens. Chove rápido durante o dia e à noite.

Domingo, 02/06
Nascer do sol:06h54Pôr do sol:17h31
  • Manhã
  • Tarde
  • Noite
  • Max 22ºMin 16º
  • 35mm
    90%
  • NNW
    9km/h
  • 100%76%






Chuvoso durante o dia e a noite

Tirando o Domingo, o Feriado vais er de Sol e calor...

Aproveitem amigos o ÚLTIMO Feriado que teremos na quinta feira !

Boa pescaria, boa viagem a todos!




ss


terça-feira, 28 de maio de 2013

Traíra / Wolf-Fish ( Hoplias malabaricus) - Parte 25

Equipamento para pesca com Iscas artificiais

  • Repelente de mosquitos, roupa que proteja dos mosquitos.
  • Mala de pescaria, casaco com capuz, jeans e botas.
  • Pochete, colete...
  • Com alicates de peixe e de bico chato (para tirar anzóis), e tesoura.
  • Fieira ou saco plástico.
  • Puçá: quando for usá-lo, acender a lanterna e virá-la para a água. Se o peixe for grande, ou para melhores resultados, sempre colocar o peixe pela cabeça dentro do puçá.
  • Lanterna e pilhas: as que possuem luz fluorescente, ou outra difusa, são melhores para a apreensão, com o uso do puçá.
  • Estojo com as iscas: elas devem estar em ordem, uma em cada casa, permitindo sua troca no escuro. Caso o peixe escape a uma delas é só trocar.
  • Alicate de corte: no caso de acidentes com anzóis e garatéias, é só cortá-los para remover.
  • Vara de 6 a 8 pés com ação média e molinete médio para linhas de aproximadamente 20 libras (1 libra equivale a 453 gramas).
  • Em alguns casos, uma carretilha poderá ser muito vantajosa...

A vara deve ser maior e o líder mais grosso para pessoas maiores e mais fortes. Nem sempre a vara maior é vantajosa, pois o quê determina a distância de arremesso é a velocidade da isca (além dos demais fatores). O que importa de verdade é a precisão do arremesso, ou seja, quanto menor a vara, mais preciso ele será, não esquecendo que uma vara mais longa ajuda a evitar que o peixe enrosque. Lembre-se de que poderá ser necessário arremessar centenas de vezes até pegar a “big traira”. Vara longa e equipamento pesado podem ser extenuantes. Conheço pescadores experientes em pesca com iscas artificiais que preferem usar varas de menos de seis pés (1,83 m) de comprimento, carretilha de perfil baixo e linha verde-limão flutuante! É questão de adaptação e gosto. Na hora de comprar, prefira varas de boas marcas, e atente para dois detalhes: os passadores e o “blank” devem estar alinhados e o “blank” (aquela parte que prende o molinete) deve ser robusto, pois os repetidos lançamentos forçam esta parte. Exemplos de vara “na medida” para traíras (e tucunas) são as da linha “Falcon” ou “Amazon” da MARINE SPORTS.

O molinete ou carretilha pode ser para friccionar com uma resistência de umas 5 a 7 libras apenas (usando linha mestra para 20 lb, com a embreagem regulada para 5 lb), mas não teremos a opção de quando o peixe estiver só no líder, apertar a embreagem (ou freio) para erguermos o peixe para tirá-lo De água.

Quando uma isca com holografia for danificada, a água pode se infiltrar, resultando em mancha cinza escuro no local arranhado. Para evitar isso, basta usar esmalte de unha incolor com ou sem “glitter” (excelente vedante, superior à muitos produtos específicos para vedar; o que foi confirmado por testes científicos), cobrindo o arranhão e deixe secar. Enquanto estiver secando, evite que o local esbarre no que quer que seja, água inclusive! Para tanto, basta ter um arame em forma de gancho e pendurar a isca. Também podemos pintar detalhes na isca e cobrir com o esmalte de unha.

A linha deve ser de copolímero de 0,30 a 0,40 milímetros (uso Trilon Flúor Coating 0,33 mm \ 20 libras), com líder de 0,43 a 0,50 mm (uso 0,47 mm \ 40 lb, pela importância de se ter segurança quando se for erguer o peixe para fora dágua, e para a linha mestra ter sua resistência preservada) e “fireline” (encastoamento flexível, tipo cabo de aço, com ou sem distorcedor melhor ainda na cor preta, com distorcedor e snap, para troca rápida das iscas).

O uso de linha mestra monofilamento 0,30 a 0,33 mm, somente é recomendado se você for capaz de preservar a linha para que ela apresente sua máxima resistência quando estiver brigando com o peixe (para pescadores experientes, terá de ser trocada mais freqüentemente quanto mais fina for). Linhas flutuantes de alta visibilidade são inúteis ou até prejudiciais à noite. Linhas de multifilamento, além de serem mais finas e leves permitindo maior distância de lançamento, têm sua elasticidade em torno de 5%, que facilita aquele trabalho errático conseguido com seguidos toquinhos de ponta de vara. As linhas de monofilamento costumam ter elasticidade de 22-30%, dificultando um pouco mais o trabalho errático (quem sabe trabalhar a isca nem vê a diferença...).

As deficiências de uma linha de multifilamento são a sua baixa resistência à abrasão (tornando-a pouco confiável, e nos obrigando a usá-la muito aquém de sua resistência nominal); e na hora da briga, pois fica mais difícil manter a linha esticada.


Em molinete ou em carretilha sem freio, o uso de linhas excessivamente macias pode resultar em cabeleiras freqüentes por abandonar o carretel muito rápido no lançamento.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Robalo Orientale

INGREDIENTES

  • 500 gr de robalo em filés
  • 100 gr de manteiga
  • 200 gr de shimeji
  • 1 unidade(s) de ovo
  • 100 ml de saquê
  • 1 colher(es) (sopa) de açúcar
  • quanto baste de shoyu
  • quanto baste de cebolinha verde picada(s)
  • quanto baste de salsinha picada(s)
  • quanto baste de arroz cozido(s)
  • quanto baste de gengibre
  • 100 gr de camarão cinza limpo(s)

 MODO DE PREPARO

  • Em uma panela aquecida com manteiga, coloque o peixe temperado com sal e adicione um pouco de gengibre. Acrescente o alho e deixe grelhar. Acrescente o shimeji, o saquê com o açúcar, o shoyu e a salsinha. 
  • Em outra panela aquecida com manteiga, acrescente os camarões temperados com sal e deixe fritar. Adicione o ovo e mexa rapidamente. Acrescente a cebolinha e o arroz. 
  • Sirva o peixe com o arroz e o shimeji.

Especial Robalos (Snook) - Parte 11

Pesca Subaquática:


O Robalo é mais facilmente encontrado na foz de rios e interior de baías. Dificilmente vemos exemplares em pesagens de competições de caça sub, normalmente realizadas em ilhas. Pescá-los a noite torna-se mais fácil, pois eles ficam “hipnotizados” com o foco da lanterna. Deve-se procurar dar um tiro para apagar pois, no caso de um tiro ruim, as chances de se rasgar o peixe são enormes devido a sua carne mole.

Traíra / Wolf-Fish ( Hoplias malabaricus) - Parte 24

Isca Natural, ou Isca Artificialmente Viva?

Pode-se pescar na batida, isto é, iscar morto em um varão de bambu e dar toquinhos de ponta de vara para atrair o peixe que pensará se tratar de isca viva e ferida (“dando mole” para uma bocada). Uma sofisticação da batida é ir andando pela margem, batendo o lambari próximo à vegetação. É como se fosse uma isca artificial do tipo “shad”, mas os passos devem ser bem silenciosos (mais sofisticado ainda é “ler as águas” e saber onde está a traíra e insistir no mesmo local até a capturar). Os índios da Amazônia pescavam tucunarés na batida com um anzol (pedaço de osso farpado) enfeitado de penas coloridas com que eles percorriam as margens. Eles chamavam isto de “pinda-sirica”.

O lambari em um anzol pode ser usado com um “jig” ou como um “shad”, com molinete ou carretilha, com um chumbo pequeno caso se queira um trabalho de fundo, ou apenas com o peso do anzol, se for pretendido um trabalho de meia água. Em ambos os casos, o trabalho é feito com toquinhos curtos de ponta de vara levantada intercalados com pausas. Usa-se sarapó, rã, e outros bichos para pescar dourados de água doce, embora a correnteza se encarregue de dar ação a isca, os toquinhos também são úteis, e a idéia é a mesma. Se necessário for, o anzol deve ser amarrado pelo “olhal” à isca, com uma linha da menor resistência que permita não arrebentar no lançamento e susceptível à abrasão.

No caso da “espera” (anzol deixado de um dia para o outro) fazer um “varal” (colocar vários anzóis amarrados na mesma linha, conhecido como “espinhel”) possui uma vantagem inadvertida para a maioria dos pescadores (ou peixeiros?) que usam deste expediente! Quando a primeira “trairinha” ficar presa, ela vai ficar puxando a linha e dará movimento aos demais lambaris, que parecerão estar vivos, o que permitirá pegar “as grandes”.

Aliás, pescar na batida, ou com isca viva, pode ser a única opção para pescar as grandes, quando a pesca de arremesso não funcione...


Em todos estes casos, o peixe ataca unicamente por achar que se trata de uma presa viva, sendo portanto; iscas artificialmente vivas aos olhos do peixe! Portanto; a melhor resposta a ser dada a pergunta feita é que estas iscas são iscas artificialmente vivas!

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Especial Robalos (Snook) - Parte 10

Robalo no Corrico


Modalidade de pesca muito utilizada para fisgar os grandes robalos flechas. Consiste em arrastar a isca artificial na água ao invés de arremessá-la, o corrico nos dar possibilidade de percorrer um maior espaço no rio e encontrar mais rápido os cardumes.

Liberando as iscas em diferentes distancias e iscas de diferentes ações, por exemplo, iscas de meia água com distancia maior (entre 10 a 12 metros) e iscas de profundidade com distancia mais curtas (entre 5 a 7 metros), desse modo elas não se encontram e não enrolam umas com as outras.

No corrico é possível se pescar ate com 05 varas, pois se as iscas forem colocadas de forma correta é possível fazer-las nadar tranquilamente sem se encontrarem, as iscas estando em distancia diferentes e de profundidades diferentes é possível se fazer curvas fechadas sem que elas se enrosquem, o ideal é que a cada curva se aumente um pouco a velocidade ate que as iscas se alinhem novamente daí retornando a velocidade anterior.

A quantidade de varas também tem que ser levada em conta o numero de pescadores, pois se for pescar com 05 varas com apenas dois pescadores, por exemplo, fica um pouco complicado porque a cada fisgada é necessário por o barco no neutro e recolher as varas restantes e no caso não muito raro de acontecer de todas as varas fisgarem peixe a situação fica ainda pior, então o mais sensato para evitar confusão é deixar apenas uma vara de sobra, ou seja, 02 pescadores 03 varas e assim por diante.

Para usar uma quantidade maior de varas é preciso instalar porta-vara no barco com diferentes posições, o ideal é usar dois mais abertos quase no nível da borda do barco, dois posicionados horizontalmente ao lado dos transversais e um no meio na popa do barco ou então um rack porta varas.

Apesar de somente o arrasto da isca funcionar bem nas capturas,as ações aumentam muito se o pescador vier com a vara na mão dando toques pra a iscas dar uma "trabalhada" maior. As iscas mais utilizadas por aqui são da Rapala entre 06 e 09 cm dos modelos cowtdown, shad rap, x rap e etc.

O uso do sonar é muito eficaz para encontrar estruturas como pedras, galhadas e arvores submersa e principalmente para evitar perda de iscas já que se usam muito iscas de profundidade.

A velocidade do arrasto varia entre 3 a 5 nós a depender da clareza da água , ou seja água turva velocidade menor e água limpa velocidade maior, o arrasto é feito tanto beirando as galhadas como no meio dos rios, pode-se passar o mais perto possível das galhadas a depender da profundidade para evitar que as iscas se enrosquem no fundo ,isso vai do conhecimento do pescador a cada local do rio, porém nos rios geralmente os grandes flechas pegam mais no meio do rio, pois são peixes que praticamente não tem predadores e não precisam ficar protegidos nas galhadas. A maré ideal é basicamente a mesma utilizada no arremesso; lua minguante e variações menores possíveis entre a baixa-mar e a preá-mar (maré morta) são as condições onde encontramos maiores ações de peixes.

Além de robalos Flechas e Pevas é muito ativa as fisgadas de Caranhas, Xaréis, pequenos Olhudos, Ubaranas, Carapitangas ou Vermelhas e casualmente, Pescadas Amarelas, Tarpons, Baiacús Araras, Meros, Dentões entre outros.